O número de pescadores profissionais subiu 95,67% em um ano e saltou de 1.921 em 2014 para 3.759 em 2015. Com isso, o número de guias preenchidas no SCPesca/MS (Sistema de Controle da Pesca de Mato Grosso do Sul) também aumentou de 4.140 para 5.259 no mesmo período.

De acordo com a fiscal ambiental do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), Fânia Campos, o documento é necessário para que os pecadores profissionais comprovem que o produto pescado é seu trabalho. “ É necessário que eles comprovem que estavam em atividade, comercializando ou transportando o pescado. Uma maneira é apresentar a Guia de Controle de Pescado”, detalha.

Apesar do aumento na quantidade de registro de pescadores profissionais, o pesquisador da Embrapa Pantanal, Agostinho Catella, explica que esse crescimento foi não teve o mesmo impacto na quantidade total de pescado capturado pela categoria, que chegou a 32%. "Apesar do número de pescadores ter praticamente dobrado, a captura subiu de 136 toneladas em 2014, para 180 toneladas em 2015”, divulga.

Ele acrescenta que com a pesquisa foi possível entender que os responsáveis pela maior procura são os pescadores que capturam pequenas quantidades, que passaram a realizar registros com mais frequência, aumentando a emissão de guias.

O levantamento mostrou que o número de pescadores amadores registrados também cresceu 3%, saindo de 13.242 em 2014, para 13.647 no ano passado, enquanto a quantidade total de pescado capturado subiu 7%, de 170 para 183 toneladas.

Entre as espécies mais capturadas estão cachara, pintado e pacu. Segundo o pesquisador da Embrapa Pantanal, em sete dos oitos meses de pesca de 2015, o rendimento foi maior do que no ano anterior.

Ele também enfatizou que a quantidade de peixes no ambiente, assim como o rendimento da pesca, estão diretamente relacionados à intensidade das inundações do Pantanal, e quanto maior é a área inundada, maior se torna o ambiente para alimentação, abrigo e crescimento dos peixes.

“O Pantanal encheu nos três últimos anos e esse é um bom cenário para os peixes. Os aumentos que estamos vendo na pesca são uma resposta a essas grandes inundações – principalmente à de 2014, que se refletiu em 2015", aponta Agostinho. O boletim completo contendo as últimas análises do SCPesca deverá ser lançado até o final de 2016.

Fonte: http://www.campograndenews.com.br/meio-ambiente/numero-de-pescadores-profissionais-no-pantanal-quase-dobrou-em-um-ano

A pesca esportiva ocorre principalmente na região do Vale do Guaporé e no rio Machado

PORTO VELHO - Começou a temporada de pesca esportiva em Rondônia, modalidade que atrai pescadores profissionais e amadores de várias regiões do País em busca dos mais diversificados tipos de peixes amazônicos. A pesca esportiva ocorre principalmente na região do Vale do Guaporée no rio Machado, durante praticamente todo o segundo semestre do ano, variando conforme o volume das águas.

O Guaporé é um dos rios mais preservados da América do Sul, e é conhecido por ser rico em diversidades naturais. A região apresenta, além da pesca esportiva, diversas atividades turísticas, como praias, trilhas, barco hotel e pousadas, guias de pesca e barqueiros, que recebem milhares de turistas todos os anos, em localidades paradisíacas, como o Cabixi, Pimenteiras do Oeste, Porto Rolim (distrito de Alta Floresta d’Oeste), São Francisco, São Miguel e Costa Marques, proporcionando momentos inesquecíveis aos visitantes. Conhecida como pantanal rondoniense, na região os pescadores encontram peixes como o cachara, pirarara, tucunaré, tambaqui, curvina, apapa, caparari, entre outros.

O superintendente estadual de de Turismo, Júlio Olivar, explicou que o estado é o quinto destino da pesca esportiva em todo o País, e atrai turistas principalmente do Sudeste e do Sul do Brasil, além de grupos de estrangeiros. “A pesca esportiva, modalidade em que o peixe é devolvido ao rio, ganhou amplo espaço na cadeia turística atraindo não somente homens para a prática do esporte, mas também famílias inteiras que chegam ao estado em busca deste atrativo”, destacou.

Iate no Guaporé 

Uma das novidades no vale que é considerado santuário ecológico, é o Iate Mangaba. O proprietário, José Luiz Borlina e Silva, explica que a embarcação está ancorada no rio Guaporé, na cidade de Pimenteiras do Oeste distante 128 km de Vilhena, com a capacidade para hospedar 48 pessoas, dispõe de 12 camarotes com todo conforto e o turista pode apreciar a gastronomia e admirar as belezas únicas do vale que faz fronteira com o Parque Nacional Noel Kempl Mercado, o maior da Bolívia. Mais informações (69) 99241 5987.

 

Fonte: http://portalamazonia.com/noticias-detalhe/esporte/rondonia-e-o-quinto-estado-mais-procurado-para-pesca-esportiva/?cHash=69f814e50b3f1824aa2a37f45dcd06ab

 

Ação é coordenada pelas secretarias de Estado da Produção Rural (Sepror), de Meio Ambiente (Sema), Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e Empresa Estadual de Turismo (Amazonastur)

Um conjunto de regras em torno da pesca do tucunaré está sendo desenhado pelo Governo do Estado com o intuito de conservar o estoque da espécie, conter conflitos, regulamentar e zonear a pesca esportiva, comercial e de subsistência na região de Barcelos (a 405 quilômetros de Manaus) e Santa Isabel do Rio Negro (a 720 quilômetros de Manaus).

A ação é classificada como ordenamento pesqueiro e está sob a coordenação da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), em conjunto com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e Empresa Estadual de Turismo (Amazonastur).

O trabalho iniciou em abril e já reuniu as comunidades, o poder público municipal, operadores de turismo e colônia de pescadores do médio e alto Rio Negro. Além de organizar a atividade pesqueira, o ordenamento prevê a criação de um fundo de arrecadação com finalidade econômica e social para as comunidades e famílias de pescadores locais, além de apoio a pesquisa. A expectativa do governo é concluir o trabalho até o final deste ano.

A região de Barcelos e Santa Isabel é muito cobiçada pela pesca amadora (esportiva) e comercial do tucunaré, pesca ornamental e de quelônios. O zoneamento deve acontecer desde a Foz do Rio Branco até a fronteira do município de São Gabriel da Cachoeira (853 Km de Manaus).

Na visão do secretário de produção Sidney Leite esse é um trabalho que não pode mais ser adiado. “Há uma preocupação do governo sobre os recursos pesqueiros desses dois municípios e com os possíveis conflitos gerados entre aqueles que vivem da pesca.

Preservação

O ordenamento vem como um instrumento para assegurar a conservação tanto do tucunaré como dos peixes ornamentais e dos quelônios, com o entendimento de que é preciso estabelecer limites sem prejudicar a sustentabilidade alimentar da população que dessa região”, comentou Sidney, ao reforçar que a regulamentação da pesca amadora deve funcionar prevendo contrapartida financeira para as famílias de pescadores.

Dados da Secretaria Executiva de Pesca e Aquicultura da Sepror dão conta que em Barcelos e Santa Isabel existem pouco mais de 1.300 pescadores artesanais. Para o engenheiro de pesca da Sepror, Radson Alves, a ação da pesca extrativa para subsistência somada à comercial e esportiva demandam uma pressão principalmente sobre o estoque do tucunaré. “O Rio Negro é pobre em peixes, por isso, é necessário manejar a pesca como um todo”, ponderou.

Comunidades são favoráveis à iniciativa

A falta de regras e de zoneamento na Calha do Médio e Alto Rio Negro, associada à baixa no estoque do tucunaré, é motivo de conflitos entre pescadores familiares, comerciais e operadores da pesca esportiva. A melhor solução, segundo o presidente da comunidade de Campina do Rio Preto, em Santa Isabel, Aelton Muniz, é estabelecer cotas e zonas de atuação para cada categoria de pescador. “Com esse ordenamento, vai ter limites, pois no caso a pesca comercial, os “geleiros” pescam bastante e acaba prejudicando a comunidade”, disse.

Na comunidade Cumaru, a presença dos turistas da pesca esportiva incomoda. Segundo o presidente da comunidade, Luiz Alberto Araújo, os recursos deixados não beneficiam a todos.

Fonte; http://www.acritica.com/channels/governo/news/governo-alinha-medidas-para-ordenamento-da-pesca-no-interior-do-amazonas

No Brasil, para a prática de pesca, são mais de 8 mil km de faixa litorânea e mais de 12% de toda a água doce do mundo

Plano de ação interministerial para fortalecer a relação entre as atividades de pesca e aquicultura e o turismo foi concluído, nesta semana, pelo comitê formado pelo Ministério do Turismo, Ministério do Esporte e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

O objetivo do plano, que tem duração de um ano, é identificar, ordenar e promover o desenvolvimento do setor a partir da consolidação entre as duas atividades.

Ao Ministério do Turismo, caberá estimular e promover o segmento de turismo de pesca e a gastronomia dos destinos relacionados, além de identificar e propor estratégias para a estruturação desses roteiros, aprimorar seus conhecimentos sobre o perfil do turista doméstico e internacional, além de participar, divulgar ou realizar eventos sobre o turismo de pesca.

“Essa iniciativa vai incentivar e fortalecer a relação entre as atividades de pesca e aquicultura e o turismo no Brasil, promovendo a valorização dos produtos aquícolas e pesqueiros e o fomento ao consumo do pescado brasileiro”, disse Brenno de Paula, coordenador do comitê pelo Ministério do Turismo.

Turismo de pesca

No Brasil, para a prática de pesca, são mais de 8 mil km de faixa litorânea e mais de 12% de toda a água doce do mundo. Uma pesquisa realizada, durante o primeiro Torneio Nacional de Pesca Esportiva em Niquelândia (GO), em 2013, mostrou que os participantes gastam em média R$ 4,5 mil por evento e permanecem cerca de quatro dias fora de casa.

Para hospedar-se, 45% procuram pousadas no local do evento. Mais de 90% dos pescadores são do sexo masculino. Os gastos desses pescadores distribuem-se da seguinte forma: 27% com alimentação, 27% com combustível da embarcação, 21% com combustível rodoviário, 18% com estadia hospedagem e 4% com transporte aéreo.

Fonte: http://www.brasil.gov.br/turismo/2016/06/ministerios-firmam-plano-para-promover-turismo-de-pesca

Cartão Pescador 2016 2

Contato

mapahome

Av. Paulista, 475 - 3º andar

Bela Vista - São Paulo /SP

Tel: (11) 2149-0590 / 2149-0565

JoomShaper